Jobs exibe iPad durante lançamento |
Com o iPad será possível acessar internet (Wi-fi ou 3G), ler livros, revistas e jornais virtuais e assistir a vídeos. Porém, diferente de seus concorrentes que possibilitam uma leitura mais agradável utilizando iluminação externa, o iPad ainda possui a mesma iluminação de um computador, cansando a vista em leituras muito longas. As vendas do novo aparelo da Apple começam daqui a dois meses, num preço mínimo de US$ 499. Ainda não há previsão para venda no Brasil.
Em artigo da Poynter Institute, diversos especialistas expressam o impacto que o iPad pode ou não provocar no mercado da mídia tradicional. Alguns são otimistas, como a Sara Quinn Dickenson, que afirma que o iPad permitirá ao leitor "interagir melhor com as páginas, proporcionando uma sensação mais palpável". Para a pesquisadora, será necessário criar novos aplicativos para jornais, com novas possibilidades de utilização de imagens e um design mais agradável.
Pelo contrário, Al Tompkins vê como a principal desvantagem a forma de conectividade para assistir a vídeos. "As experiências atuais com a conexão 3G são insatisfatórios, o que não torna rápido o suficiente para assistir vídeos". Tompkins também critica a ideia de comprar um aparelho para se continuar a "pagar e pagar e pagar" para ter conteúdo. Não é como a TV ou o rádio onde se compra o aparelho e recebe o conteúdo gratuitamente.
Regina McCombs também faz críticas com relação a incompatibilidade dos navegadores da Apple para iPhone (também o iPod Touch e, provavalmente o iPad) com a tecnologia Flash. "A maioria dos programas de áudio, slides, vídeos, são construídos em Flash. Enquanto o aparelho mantém um monte de promessas de melhor interação com o usuário, descobrir uma plataforma totalmente nova, com o design específico e integrar os nossos sistemas de gerenciamento de conteúdo, será o grande desafio para as empresas de comunicação".
Leia mais o artigo da Poynter Institute sobre o iPad (em inglês)
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